Descubra como cuidar do sorriso através da saúde oral
Um sorriso bonito é o desejo de qualquer pessoa. E se for bonito e saudável? É a perfeição!
No desporto profissional ou amador, cada detalhe conta. Um segundo a mais, um centímetro a menos, uma ligeira distração, tudo pode fazer a diferença entre vencer ou falhar objetivos, e até simplesmente perder o prazer da superação pessoal.
No meio de tanta preocupação com treinos, alimentação, descanso e lesões, há um fator que tende a ser ignorado: a saúde oral dos desportistas.
Todos nos lembramos do marinheiro de antebraços absurdamente musculados, que abria uma lata de espinafres com um único golpe e, em segundos, virava um super-herói dos sete mares. “Sou forte até ao fim porque como espinafres!”, dizia Popeye, enquanto salvava o dia (e a Olívia) mais uma vez.
Mas… e se lhe dissermos que, para os atletas, a força não vem só dos espinafres, mas também dos dentes que os mastigam?
Parece estranho? Vai parecer menos quando ler o resto.
Os problemas dentários não são algo assessório ou apenas um incómodo local, já que podem comprometer o rendimento físico, causar lesões musculares e afetar a recuperação do atleta.
Seja num jovem que joga futebol ao fim de semana, seja num profissional de alta competição, a boca tem um papel central.
Estudos recentes mostram números preocupantes!
Ainda num passado recente, em 2022, mais de 60% dos atletas de elite avaliados apresentavam cáries, 46% tinham gengivite, 26% sofriam de periodontite irreversível, e mais de um terço relatava impacto direto no desempenho, aponta a revista Nutrients.
Veja só a importância! Durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, a organização respondeu com uma medida inédita: um departamento dedicado exclusivamente à saúde oral.
Isto porque já se sabe que a boca também joga. E, quando falha, todo o sistema sofre. Ora vejamos!
A dieta dos atletas, por mais planeada que seja, traz riscos para a boca. Suplementos como bebidas isotónicas, géis energéticos e creatina com sabor podem conter açúcares adicionados, ácidos ou ingredientes que favorecem a erosão dentária.
A creatina, por exemplo, é um dos suplementos mais utilizados no meio desportivo, dado que ajuda na regeneração do ATP (adenosina trifosfato), melhora a força e acelera a recuperação. Mas atenção: enquanto a versão pura é neutra e segura para os dentes, algumas fórmulas com sabor podem conter entre 10% e 50% de açúcar por dose, dependendo da marca. Então é importante estar atento à relação entre suplementação e a saúde oral.
É sempre bom estar atento aos rótulos para evitar o consumo excessivo de açúcar prejudicial aos dentes, como já falamos aqui.
Atente também às barras energéticas que, além dos açúcares, são altamente aderentes. A textura viscosa e pegajosa fixa-se nos sulcos dentários, especialmente em zonas já sensíveis ou com lesões invisíveis. O mesmo acontece com alimentos do dia a dia como o pão ou as bolachas, que formam uma massa que se cola facilmente ao esmalte.
Curiosamente, é mais fácil partir um dente fragilizado a trincar uma simples bolacha do que a mastigar uma amêndoa.
Por isso, atletas com histórico de cáries, fraturas ou desvitalizações devem ter cuidados redobrados, evitando alimentos que se tornam pastosos e se acumulam nos dentes, sobretudo antes ou depois do treino, quando a produção de saliva pode estar diminuída.
A leitura do rótulo é muito importante para os atletas, em alguns casos, quando o fazem, já pode ser tarde:
Lembre-se que a saúde oral resiste até deixar de resistir.
Quem pratica desporto de contacto está particularmente exposto a traumas dentários. Um choque, uma queda, um golpe, e está feito: dentes partidos, tecidos moles feridos ou, nos casos mais graves, a perda completa do dente.
Muitas destas situações poderiam ser evitadas com medidas simples. Já ouviu falar de protetores bucais personalizados, adaptados à anatomia do atleta? N’A Clínica Dr. Pedro Mota, desenvolvemos este tipo de proteção com base nas necessidades individuais de cada paciente. Falar, respirar e proteger, tudo num só gesto.
A medicina dentária desportiva ainda é subvalorizada em Portugal, mas a Ordem dos Médicos Dentistas já alertou várias vezes para a necessidade de integrar o acompanhamento oral nos planos clínicos dos atletas, sobretudo nos escalões de formação, pois é uma fase em que os dentes ainda se encontram em crescimento.
Crianças e adolescentes que praticam desporto estão numa fase delicada: dentes em erupção, aparelhos ortodônticos, hábitos alimentares em construção. Tudo isto torna-os mais vulneráveis a lesões e infeções orais.
A introdução de bons hábitos desde cedo faz toda a diferença. Uma escovagem bem-feita, uma alimentação equilibrada e o acompanhamento regular pelo dentista evitam complicações que podem afetar o rendimento e a autoestima.
A boa notícia? Muito do que compromete a saúde oral dos atletas pode ser prevenido:
Um estudo com corredores de ultraendurance (2024), da BMC Oral Health mostrou que atletas com bons hábitos preventivos reportavam níveis significativamente mais altos de bem-estar oral, mesmo com dietas desafiantes.
Marcar uma consulta para avaliar a saúde oral de um atleta, seja ele amador ou profissional, não é um capricho estético. É garantir que não há infeções silenciosas, é proteger o rendimento, é cuidar da integridade física de forma completa para que seja sempre forte como o Popeye!
N’A Clínica Dr. Pedro Mota, através do nosso know-how em saúde oral no desporto olhamos para a boca dos atletas de forma integrada. Porque acreditamos que um sorriso saudável pode ser decisivo dentro e fora do espaço das competições.
Um sorriso bonito é o desejo de qualquer pessoa. E se for bonito e saudável? É a perfeição!
Se depois de um Tratamento Endodôntico o dente desvitalizado dói poderá ser sinal de que a intervenção não foi feita corretamente, ou o que quererá dizer? No meio de tudo isto, onde fica aquela eterna questão de que um dente desvitalizado nunca mais dói?
Sabia que a periodontite, uma inflamação muito grave das gengivas, pode estar diretamente relacionada ao aumento do risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou o agravamento das doenças cardiovasculares diagnosticadas?
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