Sempre que se fala em meio ambiente e às recorrentes ameaças a que está sujeito, tendemos a pensar em florestas, oceanos, poluição, escassez de recursos, entre outros. No entanto, nem sempre nos lembramos que o mau hálito é também um ambiente tóxico que ninguém quer por perto e que pode residir na boca.
O mau hálito tem um nome, halitose, esse desconforto silencioso, que pode arruinar uma boa conversa, afastar um abraço, impedir um beijo, ou deixar um “bom dia”, “boa tarde” ou outras tantas palavras presas na garganta.
Embaraçoso? Sim. Comum? Outra vez sim. Tratável? Claro que sim!
Portanto, chega de olhar para este assunto com vergonha ou tabu.
Neste artigo de blog procuramos desmitificar algumas ideias como a de que o mau hálito tem sempre origem na boca e deixar indicações válidas de como resolver o problema.
Não, não é só o alho. Arriscamos dizer mais, não será uma chiclete que vai acabar com ele. Pensa-se que a halitose afeta todos os indivíduos mesmo que ocasionalmente e de forma transitória e traz consigo repercussões sociais, afetivas e psicológicas.
As causas são diversas, mas podem ser divididas em 3 grandes grupos:
(Alimentos, tabaco, álcool...)
(doenças sistémicas, refluxo gastroesofágico...)
Focando-nos especialmente no mau hálito persistente (ou halitose crónica), devido a causas orais, que representam cerca de 90% dos casos, verificamos que pode estar relacionado com:
Quantas vezes já acordou e sentiu que o seu hálito matinal não é nada agradável e teve aquela necessidade urgente de lavar os dentes? Descanse, não quer dizer que tenha mau hálito.
É normal que tal aconteça nesta hora do dia porque, durante a noite, a quantidade de saliva produzida diminui e há uma abstinência de várias horas na ingestão de líquidos e alimentos.
Use escova e pasta adequada duas a três vezes por dia.
Sem ele, os restos alimentares acumulam-se onde o mau cheiro adora viver. Use-o pelo menos uma vez por dia, para chegar onde a escova não chega.
A maioria das bactérias causadoras de mau hálito vive na língua. Use raspadores linguais para a limpeza da língua.
A saliva é o detergente natural da boca. Sem água, a boca seca… e a “poluição” instala-se.
Evite exagerar em alho, cebola, café ou álcool. E cuidado com dietas low carb extremas que podem causar hálito cetónico, com cheiro intenso.
Embora o mau hálito com origem na boca seja frequente, é importante a avaliação de um profissional para identificar e tratar adequadamente.
Para um diagnóstico adequado do problema os nossos higienistas orais fazem um questionário minuciosos para perceber a história clínica, só depois é feito o exame objetivo intra e extra oral. Se for necessário são realizados exames complementares de diagnóstico como testes salivares, microbiológicos e utilizados aparelhos de medição.
Se já faz tudo isto e mesmo assim nota mau hálito frequente, o problema exige uma intervenção ainda mais profunda.
Na consulta de higiene oral a Dra. Alexandra Fernandes vai avaliar o seu caso, detetar sinais invisíveis (como gengivite silenciosa) e, se necessário, reencaminhar para a especialidade certa.
No que diz respeito ao mau hálito, o diagnóstico vem devolver o equilíbrio ao ambiente da boca.
Não espere mais e marque já a sua consulta, afinal há cura.
Se depois de um Tratamento Endodôntico o dente desvitalizado dói poderá ser sinal de que a intervenção não foi feita corretamente, ou o que quererá dizer? No meio de tudo isto, onde fica aquela eterna questão de que um dente desvitalizado nunca mais dói?
Com um raio-X dos dentes, o seu dentista consegue identificar metade do que se passa realmente na sua boca e o que os olhos não veem!
Saiba como aliviar a dor em dente desvitalizado de forma segura, o que realmente funciona e quais métodos caseiros podem colocar a saúde em risco.
