A Clinica Dr Pedro Mota

dente do siso é preciso arrancar
Dente do siso

Está a nascer-me um dente do siso, é preciso retirar?

Dói. Incomoda. Surge quando menos se espera e parece querer reinar sozinho na sua boca. Quando nasce, há uma dúvida que se instala: “Tenho mesmo de tirar o dente do siso?”

Por vezes, a resposta é menos óbvia do que parece, como vai perceber ao longo deste artigo.

Vamos abordar:

Nem todos os sisos são se tornam intrusos

Os dentes do siso são os terceiros molares e, portanto, os últimos a chegar à sua boca, geralmente entre os 17 e os 25 anos e, atualmente, não têm atribuída qualquer função específica na dentição. Qual é o problema disto tudo?

Muitas vezes já não há espaço para mais dentes na arcada dentária e, por isso, uma percentagem elevada de dentes do siso acaba por exigir avaliação e, até, a inevitável extração.

Mas a verdade é que nem todos os sisos têm de ser retirados. Se tiverem espaço para erupcionar completamente, estiverem bem alinhados e não causarem inflamação ou pressão nos dentes vizinhos, podem perfeitamente manter-se. O mito do “nasce, tira” já não se aplica.

Portanto, só é preciso tirar o dente do siso, quando for prejudicial, mas não se preocupe que com uma pequena cirurgia oral resolve o problema.

Quando o corpo quer falar, não ignore estes sintomas

De facto, quando um siso faz das suas, o corpo avisa. Ora veja, dor persistente na parte de trás da boca, inchaço na gengiva, mau hálito frequente e até febre ligeira são sinais claros de que algo não está bem.

Em muitos casos, o problema chama-se pericoronarite e “caracteriza-se pela inflamação dos tecidos moles intraorais que se encontram em íntima relação com a coroa de um dente parcialmente erupcionado, com respetiva dor que persiste por vários dias”, afirma a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD). Se não for tratada, pode evoluir para infeções mais graves, abcessos ou até comprometer a estrutura óssea.

Se sente algum destes sintomas, não espere. Quanto mais cedo for avaliado, mais fácil será o tratamento.

A importância do diagnóstico por imagem

Ver não chega. É preciso ver por dentro, como já falamos aqui. Na Clínica Dr. Pedro Mota, cada dente do siso é avaliado com recurso à imagiologia dentária, uma área fundamental para compreender a posição, orientação e impacto potencial do dente.

Com tecnologia como a ortopantomografia (raio-X panorâmico), a telerradiografia lateral ou a TAC 3D, conseguimos analisar com precisão o estado do siso, mesmo antes de o siso causar problemas visíveis. Este tipo de diagnóstico é indolor, rápido e com exposição mínima, permitindo decisões clínicas seguras.

Agora a resposta à pergunta que todos querem saber.

Devo tirar sempre o dente do siso?

A resposta não é universal. Um siso está sempre entre duas realidades distintas: pode ser perfeitamente funcional ou um risco iminente. A decisão passa sempre por:

  • Espaço disponível na arcada, ou seja, detetar a falta de espaço para o dente do siso;
  • Posição do dente no maxilar;
  • Existência (ou não) de infeções recorrentes;
  • Danos aos dentes vizinhos;
  • Potencial de desenvolver quistos ou reabsorção óssea.

Segundo a American Dental Association (ADA), a avaliação clínica e radiológica, utilizadas de forma combinada, são a chave para decidir se a extração é necessária, mesmo quando ainda não há dor.

Lembre-se disto, como em tudo na vida, só precisamos do que é imprescindível e não afete a nossa saúde!

Como é feita a extração do dente do siso?

O procedimento é feito sob anestesia local e, em casos simples, pode demorar apenas alguns minutos. Já em situações mais complexas, como dentes inclusos no osso, pode requerer cirurgia com mais cuidados pós-operatórios.

Poderá ser importante considerar até a sedação consciente disponível na nossa clínica dentária em Vila Franca de Xira sempre que se trate de:

  • Cirurgias mais invasivas, como a extração de dentes do siso inclusos ou parcialmente erupcionados (frequentemente associada a pericoronarite);
  • Pacientes com medo do dentista ou com ansiedade intensa perante procedimentos cirúrgicos;
  • Casos em que é necessário manter o paciente calmo e imóvel, garantindo conforto e segurança durante o ato cirúrgico.

A recuperação após extrair o dente do siso costuma ser rápida, desde que siga as indicações médicas, tais como descanso, uso de compressas, alimentação macia e uma higiene oral rigorosa.

E se não fizer nada, haja ou não sintomas?

Ignorar um siso mal posicionado pode trazer consequências sérias que vão desde o apinhamento dentário, a infeções recorrentes e cáries de difícil acesso, até danos em dentes saudáveis e formação de quistos.

Neste caso, “esperar para ver” pode significar ver… demasiado tarde.

A decisão de extrair ou não o siso não depende de si!

Ter um dento do siso a nascer não é, por si só, uma sentença de extração. Mas ignorar sinais, adiar diagnósticos ou confiar no “vai passar” pode sair caro e causar-lhe sofrimento desnecessário.

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